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De repente o que eu tinha era uma imagem. Uma reles projeção de velhos sonhos. Eu e a minha mania de completar as lacunas do mistério com bons sentimentos e reclamando depois da resposta. Querendo que o outro seja mais eu do que ele. Que pudessem cumprir a palavra, apenas isso. Eu e minha mania de ser certa, sempre quebrando a cara pelas esquinas, apanhando na rua e em casa, rasgando o nome pela rua. Mas conhecida como a sonhadora, mais louca que coisa existente. Cada um pro seu lado e uma noite esquisita, onde se sente saudade do que se quer manter longe. Tudo que peço é um abrigo no meio dos sorrisos e abraços. Frases repetidas, músicas e outras coisas tão parecidas, já me saturaram a ponto que eu querer rasga-las em público. Aquela agonia de fim de domingo pesando no peito e poluindo a alma, fechando a porta de casa sem deixar entrar o vento. Cada dia é um novo problemas, uma pergunta aos nossos motivos. Para quê levantar se logo me deito? Cada um com a sua cruz no meio do tempo. Não falando de mim mas da amargura, da tristeza e das outras coisas que ensinam, procuro mais espaço nessa favela de sentimentos, amores e destinos.
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