Tantas vezes eu quis caminhar só. Dizer que estou pronta para lutar pelas minhas decisões. Mas cada foto me traz um pedaço do que devo esquecer mas não posso. Embora não troquemos mais falsos carinhos e sabendo que és outro diferente daquilo que vi, mas minhas lembranças és o mesmo. O mesmo sorriso, o mesmo afeto, a mesma voz. Como pensar que aquilo foi ruim? Para quê esquecer se foi a primeira vez que tudo fez sentido para mim? O mais difícil é dividir o que você é do que você foi. Porque agora eu consigo ver os defeitos e o quanto eu o fiz perfeito. Se não posso tê-lo, miro as fotos, coloco-as dentro do peito, onde nem o tempo e a saudade conseguirão apagá-las.
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